15 de dezembro de 2016
A partir de 2017, os alunos do Fundamental I terão aulas voltadas para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, com um tempo semanal na grade curricular voltado ao tema. O projeto conta com o apoio de Caio Lo Bianco, economista, arte-educador e professor de matemática e educação artística. Caio é consultor pedagógico da Plataforma de Ensino Eleva, que desenvolveu o projeto Habilidades de Vida, e conversou conosco sobre a metodologia e materiais que serão utilizados no Eliezer Max. Além de material didático específico para o professor, para o aluno e para as famílias, o projeto também contempla a formação dos professores e coordenadores do Eliezer Max. “Conhecimentos acadêmicos, por si só, não são suficientes para uma formação integral dos alunos no mundo contemporâneo. Saber lidar com emoções, ter uma boa comunicação, conseguir trabalhar em equipe e ter iniciativa também são fatores fundamentais para o êxito pessoal e profissional do aluno”, diz Caio. “A educação socioemocional leva em consideração as expectativas do aluno e o prepara para enfrentar os desafios que não estão descritos nos livros didáticos: os desafios da vida.” O material do 1º ao 3º ano visa a colocar os alunos em contato com o mundo das emoções e sentimentos, descobrindo-se em pequenas questões, como “O que é raiva?”, “O que é tristeza?”, “É normal sentir medo?”. É um momento de alfabetização emocional, no qual as mais diversas emoções são abordadas de maneira lúdica. Já nos 4º e 5º anos, o currículo se baseia no ensino de seis habilidades: três de caráter pessoal (pensamento crítico, proatividade e perseverança) e três coletivas (comunicação, colaboração e curiosidade). A aula é sempre muito interativa, com dinâmicas, projetos multidisciplinares, livros paradidáticos e jogos de raciocínio. “As habilidades socioemocionais são tão importantes quanto as cognitivas. Elas melhoram o aprendizado e o desempenho sob condições desafiadoras, que exigem empatia, pensamento crítico, perseverança e criatividade”, explica Caio. “O atributo principal dos alunos inteligentes não é apenas ter informação, mas saber o que fazer com ela”, completa.
